sábado, 28 de março de 2009

Olhar crítico - O moderno e o antigo

Depois do Post de áudio sobre as mudanças e como o patrimônio arquitetônico em Mossoró vem sumindo, decidi mostrar algumas imagens que fiz mostrando essa relação conflituosa em minha cidade.

Há prédios modernos no lugar de prédios do século passado que foram demolidos. Outros ainda não foram derrubados, mas estão abandonados ou à venda. Me intriga o fato de que a Defesa Civil em minha cidade não se interesse pela preservação do patrimônio histórico (e não estou falando nem do Museu Lauro da Escóssia que está em condições deploráveis), mas desse patrimônio das ruas, becos e lugares mais simbólicos da cidade.

O fotógrafo Flávio Rodrigues quando esteve em Mossoró conversando com jornalistas, repórteres fotográficos e estudantes de comunicação já alertou e plantou uma sementinha quanto a isso. Ele, tendo trabalhado em grandes veículos do Brasil e do exterior sabe o quanto estamos perdendo. Nem é preciso ser de fora para perceber isso. Deixo vocês com o visual.





Recorta aqui, ajusta acolá!


O sexto exercício proposto pelo curso foi o de editar uma imagem feita por nós com Irfanview. Mas perguntei se poderia usar outro editor de imagens, o Picasa do Google e tive o aval.

O Picasa é agradável, acabou organizando num único lugar todas as imagens que estavam espalhadas pelo meu computador. Nem eu sabia que tinha tanta foto arquivada e pude separar melhor as fotos profissionais das pessoais.

A disposição do programa permite uma Biblioteca, organizada por ordem alfabética e por data.

Imagens que eu fiz em 2007 ficam em pastas diferentes das feitas em 2008. Mas o melhor é o editor. é possível fazer todos os ajustes de imagem, tamanho e ainda produzir efeitos interessantes. Se você não conhece o Picasa, saiu uma versão nova. Eu recomendo.

Postagem

Na postagem deste exercício outra facilidade. O novo Picasa possui um link direto para o Blogger.
Editei uma foto que fiz de uma cena simples na minha cidade, Mossoró - RN.
Posted by Picasa

Postar áudio: Difícil, mas consegui!!!

Não pensei que o exercício proposto pelo Centro Knight no curso de Jornalismo 2.0 na última semana fosse ser difícil pra mim. Já tenho até uma certa familiaridade com algumas ferramentas tecnológicas. Mas, me enganei. Eu sofri! Olha...
Pensei que não fosse concluir o exercício esta semana que tinha como tarefa para todos nós alunos do curso, a gravação de áudio no programa Audacity e depois a conversão para MP3. Depois deveríamos publicar no blog para que vocês pudessem conferir.

‘Lame’, lame, lame
A minha maior dificuldade foi instalar um plugin o Lame para fazer a conversão em MP3. Os Sites que acessei não eram claros o suficiente e acabava indo parar em páginas sem o mínimo sentido. Graças a colega Liliane Corrêa consegui, seguindo as dicas dela em um site em inglês. Depois, tive de instalar o Lame para Windows. E a instalação foi feita dentro da pasta Plugins do Audacity. Complicado? Imagine como foi difícil pra mim.
Ainda no processo tive de hospedar o áudio em um site. Seguindo a dica dos colegas fui para o MP3tube.net. Me cadastrei (em português e postei o áudio).

Na hora da postagem fiquei triste pelo fato do Blogger diferente do WordPress não colocar na própria página o display da gravação. Só nos resta postar o link
Mas foi importante aprender por ser mais uma ferramenta nesse meio digital a serviço de usuários em especial, jornalistas.

Finalmente pude converter a minha gravação e o resultado foi excelente. Confiram e comentem! Espero que gostem.

Para ouvir, clique AQUI

Abaixo, o texto desse áudio

O moderno e o antigo

Nos últimos dias tenho observado com mais sensibilidade como o cenário urbano de Mossoró está mudando e rapidamente. Aqui, a tradição e a modernidade travam uma batalha constante no cotidiano local.

Prédios antigos dão lugar a grandes construções, edifícios e muito dos elementos da arquitetura estilo rococó estão sumindo, desaparecendo. Por um lado, pela idéia equivocada de que o velho tem de dar espaço ao novo.

Algumas residências e prédios comerciais do século passado estão se deteriorando sem o devido cuidado ou sendo vendidos e completamente destruídos.

A cada destruição, um pouco da história se vai. Enquanto isso, outras cidades brasileiras dão exemplos de que é possível preservar a memória local fora dos museus, tendo o passado como alicerce e realizam, assim, recuperação de fachadas de seus prédios históricos com apoio da própria população, que uma vez esclarecida passa a manter e defender esse elo com o passado.

Graças ao desgaste do tempo e desinteresse do poder público estamos perdendo um pouco da nossa essência.

Izaíra Thalita para o Curso de Jornalismo 2.0

sexta-feira, 27 de março de 2009

Jornalismo: Mudanças na Formação e na Profissão


Recebi a dica de um amigo da blogosfera e disponibilizo para vocês o link
para baixar um e-book com as “comunicações” do seminário “JORNALISMO: Mudanças na Profissão, Mudanças na Formação”. O encontro foi realizado em setembro na Universidade do Minho.

É importante conferir o que profisisonais estão pensando acerca de temas como Formação em Jornalismo, Mercado de Trabalho e as rotinas de produção com o Jornalismo Digital.

O link é este: http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/jornalismo08

domingo, 22 de março de 2009

Dois livros grátis: Jornalismo 2.0 e Como Escrever na Web



O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas em Austin acaba de publicar a edição eletrônica em português do livro 'Como escrever para a Web', escrito pelo jornalista colombiano Guillermo Franco e traduzido pelo jornalista brasileiro Marcelo Soares.




As edições em português e espanhol podem ser baixadas em formato PDF, na íntegra e gratuitamente, do website do Centro Knight. Eis o link: http://knightcenter.utexas.edu/como_web.php


Outro livro disponibilizado do site é o Jornalismo 2.0 de autoria do jornalista Mark Briggs. Ele responde questões como a de que forma o Jornalista pode aproveitar as ferramentas da Internet a seu favor. É só clicar e baixar gratuitamente!



sábado, 21 de março de 2009

Sites de buscas: qual o mais eficiente?

As pesquisas na Internet são importantes ferramentas para profissionais, estudantes e internautas de um modo geral. Os resultados apresentados por estes sites poderão nos conduzir às informações corretas – que nós queremos – ou nos levará a cometer erros, perder tempo e promover confusão dentro do tema escolhido.

Devido a rotina, costumamos adotar apenas um site, aquele que consideramos que possui maior quantidade de dados. Por isso, como exercício para os alunos do Curso de Jornalismo 2.0, o Centro Knight nos lançou uma nova e interessante atividade: verificar os cinco primeiros resultados sobre a ‘cura para o strees’ de oito principais sites de buscas.

Os sites escolhidos foram: Google, Yahoo!, Altavista, Radar Uol, Clusty, MSN, Ask.com e DogPile. Os resultados deste pequeno exercício foram realmente supreendentes.

Resultados
O Google geralmente é um dos sites de busca mais utiolizados. Este site, no entanto apresentou como primeira opção um blog chamado Lixo Tipo Especial, (no estilo diário) em que o stress é citado pelo autor de maneira trivial, do seu cotidiano. Na segunda alternativa uma matéria de uma revista de saúde e nas demais alternativas uma imagem de um cartunista e um artigo escrito por um médico falando da doença.

O Yahoo e o MSN foram os mais evasivos de todos os sites de busca: o primeiro apresentou como resultados o mesmo blog, um site de uma estudante do curso de Jornalismo 2.0, um site exotérico, um site de humor que cria informações falsas de uma enciclopédia e um site de massagens. Nenhuma alternativa levou a informações objetivas de ‘Cura para o Stress’.
No site indicado na busca do Yahoo a 'Desciclopédia diz que : O stress é como câncer, AIDS, virgindade de mulher feia e a própria feiúra: não tem cura...'. Bem humorado, mas... perdemos mais um bom tempo.

O MSN apresentou site de pousada, de um centro de auto-ajuda, de outro site de buscas e da mesma revista de saúde mostrada no Google.
Elaboramos uma tabela com os resultados que obtivemos. (Clique em cima e veja ampliada)


Busque em mais de um site
Durante a pesquisa vários resultados coincidiram, por isso, analisamos o resultado quais o sites de busca que nos apresentaram resultados reelevantes de maneira mais objetiva, direta.
Os resultados neste exercício nos deixa concluir que nem sempre os sites mais conhecidos como o Google, Yahoo, MSN são os mais eficientes na hora de uma pesquisa.
Outra conclusão é que é importante conferir os resultados de um determinado tema em mais de um site de busca para que se veja qual deles atende mais objetivamente ao que queremos. Diante dos resultados obtidos fica evidente que eles ainda estão longe de oferecer os resultados procurados pelos internautas de uma maneira eficiente.

A busca em sites faz parte da tarefa cotidiana do Jornalista no meio digital e é preciso aprender a utilizá-las da melhor maneira possível.

Hipopótamo para curar o stress

Por fim, em muitos sites surgiu um vídeo engraçado com o mesmo nome do tema proposto: cura do stress. O vídeo supostamente de autoria de Bernie Alexander foi uma das surpresas mais engraçadas dessa busca. É um hipopótamo cantando. Deu até para aliviar um pouco o meu stress. Confiram:



terça-feira, 17 de março de 2009

Fim do jornal de papel: ao menos no Seatle P-I


A informação foi certamente uma das mais acessadas do dia de hoje nos portais.

Nesta terça-feira, 17, o jornal The Seattle Post-Intelligencer produziu sua última edição impressa e se tornou uma fonte de notícias exclusivamente na internet.
O anúncio foi feito na segunda-feira 16 a Hearst Corp., se tornando o maior diário americano até agora a realizar o salto. (fonte Terra)
Só pensava na cara dos jornalistas na hora que souberam que iriam fazer a última versão impressa do jornal porque deve ser algo difícil. E foi. Ao lado, a capa do Seatle P-I que tinha 146 anos de jornalismo impresso, se despedindo dos seus leitores.
A manchete diz "As prensas do P-I sileciam".

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mente sem fronteiras

A nova campanha da TIM busca reforçar que a convergência está em toda a parte. A informação não é a mesma, as comunicações não são as mesmas. O seu celular já faz um mundo de coisas que antes não fazia.
No jornalismo há estudos até sobre um tipo específico de produção de informações visando o público dos aparelhos celulares. É o 'Jornalismo Mobile'.
Deixo aqui a dica do vídeo da nova campanha TIM, indicada pelo colega William Robson e que coloco o link pra vocês conferirem o que eu estou dizendo:
http://www.youtube.com/watch?v=x0O_ZZ_e4wA ou assista ao vídeo abaixo

RSS: Tudo o que lhe interessa num só local


O sistema de RSS (Real Simple Syndication ou Distribuição Realmente Simples) muda muito a forma como o usuário de internet costuma se informar e se atualizar nos sites que gosta de freqüentar. É possível condensar em um único local com a ajuda do leitor de RSS, as informações no instante em que são atualizadas, dos sites da nossa preferência.

Tive dificuldades de encontrar o leitor ideal, pois na web há várias opções, mas, consegui encontrar o leitor do Google, o ‘Google Reader’ que é ideal para quem já tem conta do GMail pois você não precisa se cadastrar, bastando, apenas usar seu login e senha do Gmail.


A dica surgiu dos colegas do curso de ‘Introdução ao Jornalismo 2.0 – Oportunidades e Desafios na Era Digital’ promovido pelo ‘Knight Center for Journalism’. Na minha experiência adicionei quatro sites de jornais ‘OnLine’, dois Blogs e uma revista mensal, mas que trabalha com informações diárias especialmente para leitores do sistema RSS.

Todos os dias me senti curiosa para abrir meu leitor e acompanhar o que os jornais, blogs e revistas estavam atualizando sem ser preciso entrar em cada uma das ‘homes’ a todo o instante ou mantendo as páginas abertas e gerando aquela atualização. Para pessoas dinâmicas que buscam a informação frequente que é elaborada na Internet, o sistema RSS é prático, interessante e um avanço, na minha opinião. Veio para facilitar a vida dos internautas e dos que estão diariamente conectados com este universo de informações.

Do ponto de vista da empresa jornalística ou de quem tem o blog, é até mais econômico do que preparar as ‘Newsletters’ com notícias, pois o RSS faz isso pelo jornalista.


É uma boa alternativa para ambos os lados.

Web 1.0 e Web 2.0: muitos avanços



Criada para fins militares a Internet mudou muito de propósitos, de público e de finalidade.
Depois que a rede mundial de computadores (world wide web ou www) passou de tecnologia de guerra para ser utilizado pelas organizações, inicialmente com propósito econômico, já não era mais possível viver fora do mundo virtual.
As vantagens trazidas por ele como a rapidez de informações, aumento da produtividade e surgiram novidades que mudaram a forma de se comunicar, como por exemplo, a troca de informações através de mensagens instantâneas entre os funcionários de uma empresa tornavam desnecessárias as ligações telefônicas.

Nesse primeiro momento esta era a Web 1.0: estática, que atendia a propósitos econômicos e seus conteúdos eram produzidos por especialistas que tinham a capacidade de dominar a linguagem de criação/edição de sites destinados a um público de consumidores. Com o acesso maior de computadores na Web, a Internet deixou de ser exclusiva das empresas para entrar nas residências, ampliando o número de usuários da rede. As mensagens instantâneas que eram internas nas organizações, com o tempo se tornou uma ferramenta de comunicação principalmente fora das empresas, agora com propósito de entretenimento.

Atualmente vive-se o momento da Web 2.0 onde o usuário não é apenas consumidor de conteúdo, mas, principalmente é produtor de conteúdos. O Internauta dessa nova e dinâmica Web acessa, lê conteúdos, conversa instantaneamente, publica textos, produz vídeos e fotografias e as compartilha ao mesmo tempo com o universo de usuários da Internet, com grande velocidade. A informação que interessa este ‘usuário/produtor’ de conteúdos pode estar no site, no blog, no aparelho celular ou no aparelho digital portátil como Mp3, Mp4 e etc. Percebendo isso, sites como a Google, Wikipedia, FlikR disponibilizam ferramentas para que este usuário de hoje possa ampliar cada vez mais o conteúdo existente e disponível no meio virtual.

Programas que na Web 1.0 não eram flexíveis, agora na Web 2.0 podem ser melhorados com a colaboração dos seus próprios usuários, são simples e permitem que qualquer pessoa possa utilizá-la, modificá-la. Como num ‘self-service’ digital o internauta deixa a sua marca, personaliza e dá seu toque criativo com o uso das ferramentas deixadas, permitindo que outras pessoas possam acessar suas idéias, compreender este mundo e compartilhar escolhas.

Esse termo 2.0 é creditado também ao estudioso, irlandês Tim O’Reilly entusiasta de movimentos de apoio ao software livre e código livre. Na Wikipédia (Enciclopédia Livre) as informações sobre O’Reilly é a de que ele graduou-se em Harvard em 1975 com bacharelado com honras em filologia clássica e passou a envolver-se no campo de manuais de computação e a importância de defender uma cultura livre na Internet.
A partir de seus estudos Tim O’Reilly colocou a existência de premissas básicas dessa Web 2.0 como a idéia que a Internet deixa de ser vista como uma rede linear para ser vista como uma plataforma de diversas possibilidades, surgindo, assim, com o aumento de velocidade de navegação, os responsáveis pela democratização e edição colaborativa cujos conteúdos são produzidos e consumidos por qualquer pessoa.

O usuário que sabe utilizar a Web 2.0 não se contenta apenas em ver a produção e o pensamento alheio. Ele busca ao máximo um nível de troca, de interatividade e por isso, ainda não se sabe aonde este novo momento da Web 2.0 poderá nos levar.
As possibilidades são numerosas e tão infinitas quanto o próprio conhecimento humano.

Uma proposta e um desafio

O Blog Mosaicos Digitais está começando com uma proposta e uma desafio: A proposta de atender as exigências dentro do curso Jornalismo 2.0: Oportunidades e Desafios na Era Digital, oferecido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, em parceria com a Faculdade de Jornalismo da Universidade do Texas e da qual integro uma turma de 50 jornalistas de todo o Brasil.

As inscrições bem como a realização do próprio curso são realizadas totalmente pela Internet e selecionou 50 dos mais de 350 jornalistas inscritos de todo o Brasil. Por isso, me sinto privilegiada de hoje estar recebendo novos conhecimentos acerca de um tema que tem a ver com a atividade jornalística de hoje e do futuro: o Jornalismo 2.0.

Nas próximas postagens inicialmente tentaremos atender aos objetivo do curso, mas aceitamos o desafio e pretendemos, seguir com o propósito de informar utilizando o que aprendemos, a serviço dos leitores sobre Jornalismo Digital, Cultura, Opinião, Notícias em geral, Preferências e descobertas desse meio. Bem vindo a este mundo particular, criado para que também seja seu!

Nossa dica:
O endereço do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas para mais informações é o
http://knightcenter.utexas.edu/