A utilização cada vez maior dos smarphones
e a ampliação da conexão móvel tem motivado a criação e disponibilização de
diversos aplicativos com finalidades diversas, para facilitar a vida dos
usuários. Todos os dias centenas de aplicativos gratuitos são lançados na rede,
a fim de ganhar aqueles usuários que buscam sempre novidade.
Alguns profissionais da área de
informática e programação têm dedicado um tempo para criar aplicativos que além
de úteis estão relacionados à causas sociais ou de interesse público bem
relevantes. Nesse conjunto é possível encontrar apps voltados para ajudar
pessoas e entidades ou a ampliar o público diante de causas específicas, que
podem ser baixados gratuitamente no App Store ou Google Play.
Aplicativos como Wikicrimes, Agento,
B.O Coletivo entre outros, tem a intenção de mapear em todo o Brasil os lugares
mais violentos e perigosos, alertando aos usuários sobre locais a evitar,
horários e números de contato das autoridades mais próximas do local em que se
está e é possível enviar mensagens de socorro silenciosamente em alguns destes.
Outro aplicativo nessa linha social, é
o Be My Eyes. Esse aplicativo faz a conexão entre as pessoas com deficiência
visual e voluntários dispostos a ajudarem com questões cotidianas, como, por
exemplo ler a validade em uma embalagem de alimentos, e possui mais de 80 mil
voluntários cadastrados e mais de 60 mil pessoas com deficiência visual, além
de estar disponível em português.
Na última semana uma jovem de 17 anos,
Catharina Doria, ficou conhecida na rede por criar e financiar com recursos
próprios, um aplicativo voltado às mulheres que sofrem assédios na rua. Em menos de dois dias, o aplicativo Sai Pra Lá,
já alcançou mais de 12 mil fãs em sua página no Facebook e 2126 registros. A
ideia, além de dar visibilidade a uma questão social que incomoda a grande
maioria das mulheres, tem o objetivo de criar uma rede de denúncias para ações
de esclarecimento e envolvimento das autoridades políticas na causa.
São propostas bem interessantes que estão ao
alcance dos dedos e podem abrir a mente sobre como contribuir e participar de
ações coletivas dentro de um cenário altamente tecnológico. A ideia é mesmo que
as tecnologias e os apps estão inseridos nesse contexto, venham a ser úteis mas
também possam contribuir de alguma forma para promover o bem da sociedade.
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