segunda-feira, 16 de março de 2009

Web 1.0 e Web 2.0: muitos avanços



Criada para fins militares a Internet mudou muito de propósitos, de público e de finalidade.
Depois que a rede mundial de computadores (world wide web ou www) passou de tecnologia de guerra para ser utilizado pelas organizações, inicialmente com propósito econômico, já não era mais possível viver fora do mundo virtual.
As vantagens trazidas por ele como a rapidez de informações, aumento da produtividade e surgiram novidades que mudaram a forma de se comunicar, como por exemplo, a troca de informações através de mensagens instantâneas entre os funcionários de uma empresa tornavam desnecessárias as ligações telefônicas.

Nesse primeiro momento esta era a Web 1.0: estática, que atendia a propósitos econômicos e seus conteúdos eram produzidos por especialistas que tinham a capacidade de dominar a linguagem de criação/edição de sites destinados a um público de consumidores. Com o acesso maior de computadores na Web, a Internet deixou de ser exclusiva das empresas para entrar nas residências, ampliando o número de usuários da rede. As mensagens instantâneas que eram internas nas organizações, com o tempo se tornou uma ferramenta de comunicação principalmente fora das empresas, agora com propósito de entretenimento.

Atualmente vive-se o momento da Web 2.0 onde o usuário não é apenas consumidor de conteúdo, mas, principalmente é produtor de conteúdos. O Internauta dessa nova e dinâmica Web acessa, lê conteúdos, conversa instantaneamente, publica textos, produz vídeos e fotografias e as compartilha ao mesmo tempo com o universo de usuários da Internet, com grande velocidade. A informação que interessa este ‘usuário/produtor’ de conteúdos pode estar no site, no blog, no aparelho celular ou no aparelho digital portátil como Mp3, Mp4 e etc. Percebendo isso, sites como a Google, Wikipedia, FlikR disponibilizam ferramentas para que este usuário de hoje possa ampliar cada vez mais o conteúdo existente e disponível no meio virtual.

Programas que na Web 1.0 não eram flexíveis, agora na Web 2.0 podem ser melhorados com a colaboração dos seus próprios usuários, são simples e permitem que qualquer pessoa possa utilizá-la, modificá-la. Como num ‘self-service’ digital o internauta deixa a sua marca, personaliza e dá seu toque criativo com o uso das ferramentas deixadas, permitindo que outras pessoas possam acessar suas idéias, compreender este mundo e compartilhar escolhas.

Esse termo 2.0 é creditado também ao estudioso, irlandês Tim O’Reilly entusiasta de movimentos de apoio ao software livre e código livre. Na Wikipédia (Enciclopédia Livre) as informações sobre O’Reilly é a de que ele graduou-se em Harvard em 1975 com bacharelado com honras em filologia clássica e passou a envolver-se no campo de manuais de computação e a importância de defender uma cultura livre na Internet.
A partir de seus estudos Tim O’Reilly colocou a existência de premissas básicas dessa Web 2.0 como a idéia que a Internet deixa de ser vista como uma rede linear para ser vista como uma plataforma de diversas possibilidades, surgindo, assim, com o aumento de velocidade de navegação, os responsáveis pela democratização e edição colaborativa cujos conteúdos são produzidos e consumidos por qualquer pessoa.

O usuário que sabe utilizar a Web 2.0 não se contenta apenas em ver a produção e o pensamento alheio. Ele busca ao máximo um nível de troca, de interatividade e por isso, ainda não se sabe aonde este novo momento da Web 2.0 poderá nos levar.
As possibilidades são numerosas e tão infinitas quanto o próprio conhecimento humano.

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