quinta-feira, 14 de maio de 2009

História da Mídia em Fortaleza


Soube hoje de um importante evento para quem quer se atualizar e discutir o futuro dos impressos e de diferentes mídias do ponto de vista dos pesquisadores acadêmicos. O VII Encontro Nacional de História da Mídia promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mída (REDEALCAR) e que este ano será realizado em Fortaleza (CE), reunindo grandes nomes do Brasil como José Marques de Melo e do Exterior como Christian Delporte,(Dr – professor da Universitè de Versailles Saint-Quentin en Yvelines, França), Alfonso Gumucio- e Olga Guedes Bayle, D.Sc (UK).

Abaixo tem a programação completa. Os temas dos grupos são muito bons em especial a palestra do próprio Marques de Melo sobre Alternativas no Mundo Digital. A foto acima do grande professor, foi feita usando celular durante uma rápida conversa que tivemos com ele no INTERCOM realizado na capital aqui do RN.

Mais detalhes também no site da ALCAR.
A inscrição custará 120 para professores e pesquisadores e 80 para estudantes de comunicação.

VII Encontro Nacional de História da Mídia
PROGRAMA

Local: UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Fortaleza – CE – Brasil
Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Data: 19 a 21 de Agosto de 2009

Promoção:
ALCAR – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES DE HISTÓRIA DA MÍDIA

Tema central:
Mídia Alternativa e Alternativas Midiáticas
Tradições e Fronteiras

Congresso

19/08/2009 – 8h30 às 12h
Local: Teatro Celina Queiroz
Credenciamento

19/08/2009 – 9h30 às 11h30
Reunião da diretoria com os coordenadores dos GTs

19/08/2009 – 14:00 às 15h30
Local:Teatro Celina Queiroz
História e Mídias alternativas na América Latina
Palestrantes: Clemencia Rodriguez, Ph.D (Oklahoma)
Cicilia Maria KrohlingPeruzzo, Drª (UMESP)
Gustavo Pinheiro, Ms. (UNIFOR)
Mediadora: Catarina Tereza Farias de Oliveira, Drª (UECE)

19/08/2009 – 15h30 às 18h30
Apresentação simultânea dos trabalhos nos GTs em locais indicados no programa recebido no credenciamento.

19/08/2009 – 19h30 às 21h
Local: Teatro Celina queiroz
Solenidade de Abertura/ Conferência Inaugural
Mídia Alternativa – alternativas Midiáticas – Olga Guedes Bayle, D.Sc (UK)
O Papel das Mídias – Marialva C. Barbosa, Drª (UFF)
Alternativas no Mundo Digital - José Marques de Mello, Dr. (UMESP/Cátedra UnescoMediadoras: Erotilde Honório Silva (UNIFOR)
Valquíria Aparecida Passos Kneipp (FA7)

20/08/2009 – 8h30 às 10h
Local: Auditório da Biblioteca
Alternativas Midiáticas – Comunicação e Mobilidade: perspectivas
André Luiz Martins Lemos, Dr. (UFBA)
Ricardo Jorge de Lucena Junior, Dr.(UFC)
José Afonso da Silva Junior, Dr. (UFPE)
Mediador: Eduardo Nunes Freire, ME (UNIFOR)


20/08/2009 – 10h30 às 12h30
Reunião dos Gts

20/08/2009 – 14h às 15h30
Local: Auditório da Biblioteca
Audiovisual como espaço de cidadania
Beatriz Furtado, Drª (UFC)
Ana Elizabete Freitas Jaguaribe (UNIFOR)
Antonio Wellington de Oliveira Júnior, Dr (UFC)
Mediadora; Daniela Dumaresq, Drª (UNIFOR)

20/08/2009 – 15h30 às 18h30
Reunião dos GTs

20/08/2009 – 19h às 21h
Local: Hall do Teatro Celina Queiroz
Lançamento de Livro

21/08/2009 – 8h30 às 10h
Cultura Popular História e Mídia
Gilmar de Carvalho, Dr. (UFC)
Márcia Fraz Amaral (Universidade Federal de Santa Maria-UFSM)
Maria Érica de Oliveira Lima, Drª (UFRN)
Mediadora: Erotilde Honório Silva, Dr.ª (UNIFOR)

21/08/2009 – 10h30 às 12h
Reuniões dos GTs

21/08/2009 – 14h às 15h30
Local: Teatro Celina queiroz
Perspectivas do Jornalismo Impresso na Contemporaneidade
Christian Delporte, Dr (Universitè de Versailles Saint-Quentin en Yvelines, França)
Eduardo Nunes Freire, ME (UNIFOR)
Denis Oliveira (USP)
Mediadora: Valquíria Aparecida Passos Kneipp


21/08/2009 – 15h30 às 18h
Reunião dos GTs

21/08/2009 – 18h às 19h
Local: Teatro Celina Queiroz
Encerramento Cultural

quarta-feira, 13 de maio de 2009

WEB 2.O: Quantas ferramentas você conhece?



Nas minhas fuçadas pela Internet andei pelo blog do concurso CNN e pude ler uma importante discussão colocada para os estudantes de jornalismo e para os jornalistas em geral: A tecnologia mudou o jornalista?.

Além dos ótimos argumentos de vários jornalistas blogueiros convidados, me deparei com o desafio colocado pela jornalista Cecília Arbolave, que é jornalista da Editora Abril.

Para mostrar a quantidade IMENSA de informações e ferramentas que a Internet dispõe e com grande velocidade, ela nos propõe um teste.

Faça você também. Entre NESTE SITE e veja quantas aplicações e ferramentas da Web 2.0 você conhece.

Olhou? Ficou com uma sensação estranha de que está por fora, que já está desatualizado nesse mundo de informações? Eu também!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Wikipédia é confiável?


Esta matéria AQUI Publicada no G1 intitulada "Estudante cria mentira na Wikipedia e engana grandes jornais" mostra que apesar dos inúmeros benefícios da Internet para os que atuam com o jornalismo, não basta confiar Apenas na Internet. Jornalismo sem apuração não é jornalismo.

A Internet abriu um campo vasto para profissionais pesquisarem, acesso infinito a informações, bibliotecas, pessoas, fontes, documentos, mas depois de tudo isso coletado, vale à pena ouvir fontes, ligar, confirmar, colocar as versões existentes.

Esta semana lí um livro 'engraçado' pelo exagero com que o autor, o americano Andrew Keen fala da Intenet e da Web 2.0. Para o ex-empresário da área de tecnologia a internet é reponsável por promover a ditadura da ignorância e que esse formato onde todos podem participar com produção de conteúdo (Youtube, MYSpace, Wikipedia, FliCKr são exemplos), é um risco para a cultura e para o conhecimento da humanidade.

Ele é radical e tem uma visão pessimista da Internet responsabilizando a rede pela queda na circulação dos grandes jornais americanos e pelos prejuízos da indústria fonográfica, vítima da pirataria digital. Keen se detem longamente em exemplos retirados da Wikipédia, tida como uma enciclopédia confiável pela maioria dos internautas e que é construída de maneira participativa. O autor ressalta que jornais e revistas trazem um trabalho bem feito e sabemos que nem sempre é assim. Ele reforça que como Wikipédia é livre, possui inúmeros erros de informações e que muitas vezes, funcionários de grandes organizações postam informações com objetivos consumistas e políticos, aproveitando-se da condição de anônimo. Por acaso os jornais também não fazem isso?

A matéria linkada acima me lembrou o Andrew Keen, mas é bom ter a consciência ao terminar de lê-lo que os jornais erraram quando se esqueceram de apurar. A culpa não foi da Internet e nem da Wikipédia. Não é que a Internet mereça total desconfiança, mas faz parte da responsabilidade do profissional apurar bem. Mesmo as enciclopédias de papel tem seus erros.

Por fim, o livro de Keen possui muitas bobagens, mas vale a pena ler para se perceber que mesmo os seus argumentos podem ser debatidos hoje com muita tranquilidade.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Responsabilidade nunca é demais

Desde que a gripe H1N1 na classificação da OMS, a famosa 'gripe suína' foi noticiada, tenho acompanhado a forma como diferentes veículos estão dando continuidade à abordagem sobre a gripe. Lembro que a declaração do presidente Lula dizendo que 'a Gripe não vai chegar por aqui' e lembro de uma outra reportagem dando conta de que em cidades onde sequer tem um aeroporto já estava 'em falta' as máscaras cirúrgicas.

Minha avó diria: Nem nove e nem noventa. Claro que não se pode pensar que uma gripe com a seriedade que é a deste tipo, H1N1 seja vista como algo banal a ponto de não ameaçar o Brasil (e principalmente o Brasil com a saúde tão falha que temos), mas também não é possível alimentar um pânico generalizado. (Compare algumas matérias televisivas e confirme o que eu estou dizendo).

Por isso, o jornalista tem uma grande responsabilidade na hora de noticiar os fatos, ouvindo especialistas, mostrando as contradições que existem nos números divulgados nos países, das áreas mais ameaçadas e não apenas jogar na 'baia' tudo o que está sendo dito sem realizar uma análise mais criteriosa, ou mesmo de buscar dar um encadeamento lógico do que está sendo noticiado sobre a gripe suína, que ajude o leitor a entender porque algumas doenças estão se tornando cada vez mais difíceis de serem combatidas.

Neste momento, as cidades inundadas pelas águas de rios, barragens devido as chuvas intensas no Nordeste são, ao meu ver, muito mais preocupantes, contêm muito mais riscos de doenças. Milhares de pessoas estão saindo de suas casas em canoas, perderam quase tudo e estão em abrigos sujeitos a outras mazelas, aqlém das evidentes necessidades que passam por cuasa dessa situação. Em Mossoró 32 prédios públicos estão abrigando famílias por causa das cheias.

É por este lado crítico e também informativo que as matérias sobre gripe suína vão poder ajudar mais e diminuirá as inseguranças da população que tem tanta coisa para se preocupar e não precisa ser posta em estado de alerta sem necessidade.

Para ilustrar, abaixo posto um infográfico do Artista Neto Silva, colega no Jornal de Fato que fez um excelente trabalho explicando a doença numa das primeiras edições que a reportagem fez do assunto.