Minha avó diria: Nem nove e nem noventa. Claro que não se pode pensar que uma gripe com a seriedade que é a deste tipo, H1N1 seja vista como algo banal a ponto de não ameaçar o Brasil (e principalmente o Brasil com a saúde tão falha que temos), mas também não é possível alimentar um pânico generalizado. (Compare algumas matérias televisivas e confirme o que eu estou dizendo).
Por isso, o jornalista tem uma grande responsabilidade na hora de noticiar os fatos, ouvindo especialistas, mostrando as contradições que existem nos números divulgados nos países, das áreas mais ameaçadas e não apenas jogar na 'baia' tudo o que está sendo dito sem realizar uma análise mais criteriosa, ou mesmo de buscar dar um encadeamento lógico do que está sendo noticiado sobre a gripe suína, que ajude o leitor a entender porque algumas doenças estão se tornando cada vez mais difíceis de serem combatidas.
Neste momento, as cidades inundadas pelas águas de rios, barragens devido as chuvas intensas no Nordeste são, ao meu ver, muito mais preocupantes, contêm muito mais riscos de doenças. Milhares de pessoas estão saindo de suas casas em canoas, perderam quase tudo e estão em abrigos sujeitos a outras mazelas, aqlém das evidentes necessidades que passam por cuasa dessa situação. Em Mossoró 32 prédios públicos estão abrigando famílias por causa das cheias.
É por este lado crítico e também informativo que as matérias sobre gripe suína vão poder ajudar mais e diminuirá as inseguranças da população que tem tanta coisa para se preocupar e não precisa ser posta em estado de alerta sem necessidade.
Para ilustrar, abaixo posto um infográfico do Artista Neto Silva, colega no Jornal de Fato que fez um excelente trabalho explicando a doença numa das primeiras edições que a reportagem fez do assunto.

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