segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lições que ficam para os jornalistas com a morte de Michael Jackson


A internet foi o principal veículo de informação e de atualização diante da morte de Michael Jackson. Até mesmo as emissoras de televisão reconheceram em suas reportagens que após o anúncio da morte do ídolo Pop, bilhões de acessos congestionaram a Internet em busca de mais informações, de imagens e vídeos relacionados a vida e a carreira do artista.

No entanto, conversava com o editor do Jornal de Fato, William Robson sobre as falhas que, num caso como estes, são muito comuns na Internet e que é preciso que os jornalistas estejam atentos para não cometer barrigadas (erros) na hora de dar a informação. A necessidade de atualização de informações faz com que, muitas vezes os erros sejam "justificados" com a idéia de instantaneidade do suporte. Mas, no bom jornalismo, essa necessidade de dar primeiro e mais rápido pode comprometer a veracidade e a credibilidade.

No caso da morte de Michael Jackson percebe-se que a qualidade da informação ficou a desejar tanto nos grandes quanto nos pequenos veículos, tanto na TV quanto na internet ou no jornal impresso. Somente no segundo e no terceiro dia, os veículos puderam aprimorar a qualidade das reportagens trazendo a sociedade informações realmente interessantes e fatos novos.

Também pudemos perceber pautas muito semelhantes nas emissoras de TV, especialmente as que resgataram depoimentos de quem esteve perto do artista quando esteve no Brasil e que acrescentaram pouco.

Coincidentemente o assunto no blog do Knight Center for Journalism abordou exatamente essa questão, explicando que todos os jornalistas podem tirar excelentes lições disso tudo e que a Internet é realmente o suporte universal mais utilizado diante de fatos de grande interesse público como este. Vale à pena ler e entender que a Internet comete erros que podem por os jornalistas em armadilhas, mas, que é impossível pensar o jornalismo de hoje sem ela.

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