quinta-feira, 2 de abril de 2009

Conteúdo jornalístico: Como ganhar dinheiro na Internet?


Esta semana vi alguns debates e comentários acalourados com colegas jornalistas no twitter sobre a matéria publicada no comunique-se de que o Estadão estava pensando em fechar seu conteúdo on-line e começar a cobrar. O Jornal acredita que cobrando conseguirá faturar.
Eu acho difícil que isso ocorra. Na Internet a informação flui rapidamente o internauta não vai querer pagar por conteúdos informativos que ele pode ter de graça. Aliás, a maior contribuição da Internet é justamente a de permitir a maior quantidade possível de conteúdos gratuitos e de participação e interação no meio web, nesta Web 2.0.
Minhas dúvidas sobre que conteúdos podem ser cobrados foram em parte respondidas no blog do Coordenador do curso de Jornalismo 2.0 do Knight Center, Carlos Castilho.

Vejam que posicionamento interessante ele publicou no seu blog cujo o link indico aqui


A receita básica para cobrar por notícias online

O norte-americano Bill Grueskin conseguiu ver o óbvio no debate sobre a cobrança de conteúdo jornalístico publicado na Web. Ex-editor executivo do The Wall Street Journal e agora professor universitário, Grueskin foi curto e grosso numa série de dois artigos ao analisar se os jornais atuais deveriam cobrar ou não pelo acesso à suas páginas online.
“Do jeito que estão, jamais. Ninguém vai comprar, será um fiasco.” Mas acrescentou: “Se as versões online dos jornais resolverem publicar o cálculo das passagens de ônibus, a relação dos melhores professores do município, o ranking dos restaurantes da cidade ou a lista de queixas no hospital local, seguramente vão encontrar leitores que paguem”.
Dificilmente um leitor comum pagará pelo acesso a um site jornalístico para saber o resultado de um jogo, a previsão do tempo, cotação do dólar ou horário de trens. Também não pagará para ler sobre o escândalo político da semana em Brasília ou mais uma apreensão de droga pela policia. Estas são informações que ele consegue grátis em dezenas de sites da Web.


Vamos refletir sobre as alternativas mas acho difícil que ao fechar o conteúdo o Estadão possa ter mais leitores. Vamos ver no que isso vai dar.

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