quinta-feira, 21 de julho de 2011

Smartphones e tablets: avanços da tecnologia ou intrusos do cotidiano?


Tablets e smartphones têm permitido cada vez mais um mundo conectado. Com essas ferramentas, atualizar perfis em redes sociais, ler e-mails e até assistir TV passaram a ser atividades que se faz em qualquer hora e em qualquer lugar. Mas até que ponto este avanço é positivo para o nosso dia-a-dia e como ele afeta as nossas relações. Este é um dos assuntos que será debatido amanhã (22), último dia do 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, no Centro de Convenções de Natal.

O painel “Computação Ubíqua: a qualquer hora e em qualquer lugar – intrusiva ou não?” discutirá o advento de dispositivos e softwares de comunicação cada vez mais presentes no nosso cotidiano. O debate contará com a participação de Rodrigo Michel, representante da Oi SP; Mário Cintra, da Samsung; e Adler Silva, da Google. A discussão será realizada das 11h às 13h no Pavilhão Morton Mariz de Faria.

TV DIGITAL
Os debates sobre o avanço das tecnologias e como isso muda a vida da população continua à tarde, a partir das 14h30. O painel “Inclusão Digital: Experiências, Perspectivas e Desafios Futuros” apresentará e discutirá experiências recentes de programas e iniciativas de inclusão digital no País. Entre os painelistas estará o professor da PUC Rio, Luís Fernando Soares, considerado o “Pai da TV Digital” no Brasil. Soares é o criador do sistema Ginga (inovação brasileira que permite a interatividade na TV Digital do País).

Diferente de outros sistemas utilizados no mundo, o Ginga dá um suporte maior, permitindo uma interatividade mais inteligente, mais próxima do telespectador. E o próprio Luiz Fernando Gomes Soares defende que, hoje, as aplicações do software ainda estão aquém do que ele permite. “As aplicações de telefone e TV hoje ainda não usam nem 5% da capacidade que o Ginga oferece. É preciso mais criatividade”.

Estarão com ele no debate o deputado federal Rogério Marinho, que falará sobre o programa “Metrópole Digital”; e o conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), Carlos Afonso.


SOBRE O CONGRESSO

Esta é a primeira vez que a capital potiguar recebe o 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, o maior evento do setor no País. Nesta edição, o evento reúne cerca de 3 mil pessoas para debater o tema “Computação para Todos: No Caminho da Evolução Social”. Entre os assuntos discutidos estão o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), TV digital e a ampliação do acesso à informática. Para estas e outras discussões, estão confirmados representantes do MCT, CNPq e Capes, além da Microsoft, Amazon, Telebrás, Internet Society e Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Fonte: Oficina da Notícia

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mulheres ocupam menos de 10% das vagas na carreira de TI


Participação feminina no mercado de informática é um dos assuntos que será debatido amanhã durante o 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação em Natal.

Elas são belas, delicadas e... Raras! Assim são as mulheres no mercado de trabalho da Tecnologia da Informação. As profissionais do sexo feminino já chegaram a fazer diferença e equilibrar o jogo com os homens na área de informática, ocupando aproximadamente metade das vagas oferecidas em cursos e empresas do setor. Porém, hoje o número de meninas interessadas nas carreiras de engenharia não chega a 10%. É pensando em estimular a participação das mulheres nesse mercado que, desde 2005, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) realiza o Women in Information Tecnology (Mulheres na Tecnologia da Informação). Este é um dos eventos que movimenta o Congresso da SBC a partir de amanhã, no Centro de Convenções de Natal. A ideia é quebrar tabus e debater importância da participação das “meninas” nesse mercado que, em alguns casos, chega a oferecer quatro vagas por profissional formado.

Dentro do próprio WIT, a SBC vai realizar este ano uma iniciativa pioneira: o Fórum Meninas Digitais que começa na quinta-feira. O objetivo é trazer algumas jovens estudantes do Ensino Médio para assistirem palestras e mudar o estima da profissão. “Percebemos que a maior parte das meninas se desestimulavam pela carreira na área de informática ainda muito jovem. Não se sabe exatamente porque isso acontece, é o que tentamos descobrir e reverter. O que acredita-se é que a profissão é estigmatizada e falta informação sobre o futuro real de um profissional de TI”, explica a professora do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC (CTC/PUC Rio), Karin Breitman. Ela é também uma das coordenadoras gerais do WIT.

Além do Fórum para as estudantes mais jovens, o WIT vai mostrar experiências bem sucedidas de mulheres no setor. É o caso de Carolina Howard Felicíssimo, engenheira de Comercialização da Schlumberger Limited, empresa onde trabalha há dois anos. Para sua palestra, que está marcada para as 9h40, Carolina escolheu um nome que diz tudo sobre sua experiência “De ‘Prince of Persia’ a plataformas de petróleo no Mar do Norte, um caminho árduo, mas trilhado no salto alto!”. Ela aproveitará o espaço para contar suas experiências, como uma das poucas mulheres que escolheram a carreira de Engenharia de Software.

Várias empresas já compreenderam a necessidade de estimular as mulheres a ingressarem no ramo de informática. Por isso, o WIT conta com o apoio de empresas como a Microsoft, HP e Google.

SOBRE O CONGRESSO

Esta é a primeira vez que a capital potiguar recebe o 31º Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, o maior evento do setor no País. Nesta edição, o evento reúne cerca de 3 mil pessoas para debater o tema “Computação para Todos: No Caminho da Evolução Social”. Entre os assuntos discutidos estão o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), TV digital e a ampliação do acesso à informática. Para estas e outras discussões, estão confirmados representantes do MCT, CNPq e Capes, além da Microsoft, Amazon, Telebrás, Internet Society e Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Fonte - OFICINA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como as redes sociais auxiliaram nas pesquisas sobre vítimas do acidente da NOAR



Antes mesmo de ter acesso à lista oficial por parte da empresa NOAR com os nomes das dezesseis vítimas do acidente aéreo ocorrido na manhã desta quarta-feira 13 no Recife – vôo Recife-Mossoró - muitas informações já podiam ser colhidas através das redes sociais e de seus atores.

A partir das 10h, os primeiros nomes de vítimas da tragédia já estavam sendo divulgados no Twitter, antes mesmo de um pronunciamento oficial da companhia aérea. O primeiro comunicado da empresa aconteceu por volta das 11h, quatro horas após o acidente, informando que a NOAr estava sensibilizada com a tragédia e que em breve divulgariam um pronunciamento oficial. O Twitter da NoAr (@diarionoar) subiu de 1.465 seguidores para 2.005 seguidores (às 17h25).

Em Mossoró as primeiras informações apontavam para a possibilidade de boa parte dos passageiros de Mossoró no vôo o que aos poucos, foi sendo checado pelos jornalistas utilizando a força das redes sociais.

Nesse caso como em muitos outros que exige uma apuração cuidadosa e uma filtragem das informações reelevantes – inclusive nas redes sociais – o importante é ter acesso a profissionais e fontes que podem ajudar na veracidade das informações colhidas. Da mesma forma a cautela no repasse das informações foi crucial para a realização dessa filtragem.

No Jornal de Fato a equipe de reportagem utilizou todas as possibilidades que as redes sociais ofertavam no momento em que a notícia se espalhava no meio online especialmente o Twitter na garimpagem por informações mais detalhadas sobre as vítimas.

No Twitter na medida em que informações com o nome da empresa foram sendo postadas a Tag #NOAR trazia centenas de opiniões, informações, imagens, vídeos e depoimentos de pessoas sobre o tema ajudando na identificação de possíveis amigos e parentes das vítimas.

Era possível encontrar as mensagens de amigos das vítimas dando informações que poderiam ser checadas no trabalho jornalístico, além de contatos com jornalistas de outros jornais de Recife e João Pessoa que mais próximos de Recife estavam também compartilhando as informações.

Com acesso a alguns nomes e confirmação da morte por parentes e amigos, o caminho seguinte era percorrer redes como Facebook e Orkut a procura de imagens e informações como interesses profissionais, pessoais e sua rotina de postagens além das mensagens que amigos e familiares publicam nas páginas pessoais.

“Na checagem na obtenção de novas informações o Twitter foi a rede social mais reelevante para nós”, afirma o jornalista Esdras Marchezan, chefe de reportagem do Jornal de Fato.

Para quem ainda não leu recomendo este livro: Ferramentas Digitais para Jornalistas (AQUI) que dão informações sobre como trabalhar a apuração de informações no meio virtual

Conheça as apropriações jornalísticas no Twitter:
Feed – (Twitterfeed), bastidores, (sobre o processo de produção das notícias) Alerta (informações utilitárias de serviços diversos)
Cobertura (de acontecimentos e eventos – explora o caráter instantâneo da ferramenta)
Pessoal (feito por jornalistas que compartilham opiniões, ideias)
Notícia curta (mais utilizado pelas empresas de comunicação e acompanham link para site)
Programação (usado para anunciar, divulgar programação de TV ou de outros veículos)
Twitterviews – Entrevistas feitas no Twitter e que odem ser acompanhadas no momento de sua realização.
Misto (variação das opções anteriores).
(Apropriações foram encontradas em pesquisa da jornalista Gabriela Zago