segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Cinco tendências fortes nas Redes Sociais em 2016

Este foi um ano cheio de eventos e episódios, muitos deles comentados e replicados nas redes sociais. Alguns de interesse público, outros nem tanto, porém ganhando sempre visibilidade. Se há uma certeza a ser dita em relação ao ano que vem, é que as redes sociais vão estar ainda mais presentes na vida das pessoas, por sua ampla capacidade de alcance e interação instantânea.

Cinco tendências fortes nas Redes Sociais em 2016

Neste nosso último post do ano, traremos de maneira bem resumida as cinco principais tendências para as redes sociais em 2016, tendo como base as empresas de telefonia, as empresas fabricantes de dispositivos móveis e – claro – o próprio contexto da Web e redes sociais neste final de ano de 2015.

Entre as muitas tendências, separamos as cinco mais que, na nossa opinião, serão os carros-chefes das ações de marketing, comunicação e mesmo utilização pessoal:

Instagram em crescimento

O Instagram deu um “up” em 2015. Melhorou a interação, personalizou as informações dos usuários, ofertou mais filtros e abriu a sua plataforma de anúncios. É a rede social que mais cresceu e que tende a crescer em 2016 diante de novas possibilidades que virá a apresentar.

O Instagram chama a atenção das empresas especialmente depois que alguns dados muito interessantes foram divulgados, como o de que os posts do Instagram geram 58 vezes mais engajamento que os mesmos no Facebook e 120 vezes mais do que no Twitter. Praticamente, não há filtragem de conteúdo, o que é muito bom em termos de alcance do público. O que deverá ser melhorado é justamente o público alvo dos anúncios, para que se torne ainda mais eficiente em 2016.

A força do vídeo, vloggers e redes sociais para transmissões

Vídeos e mais vídeos. Os conteúdos audiovisuais sempre foram mais atrativos e agora, com a melhoria da qualidade dos dispositivos móveis, eles tendem ser ainda mais frequentes e com melhor qualidade. Alguns aparelhos já trazem aplicativos de edição de vídeos, o que permite a inserção e postagem rápida nas redes sociais.

Além disso, essa qualidade aliada aos mais diferentes interesses tem transformado em famosos os vloggers, ou blogs de vídeos com canais específicos em sites e no YouTube. Outra confirmação de que os vídeos são mesmo mais atrativos e atiçam a curiosidade do público está na criação de plataformas para transmissões ao vivo, como o Periscope, e que tende a motivar o surgimento de outras opções semelhantes em 2016.

Redes sociais para grupos pequenos de contatos

Quem não aderiu ao Snapchat, não vai entender a força das redes sociais para grupos restritos, ou também chamadas de redes sociais privadas. Bem ao estilo desta, já existem várias outras mundo afora, como a Secret (proibida no Brasil), Whisper, Yik Yak, Telegram e TOR, uma experiência semelhante do mesmo grupo do Facebook.

Essas redes restritas já fazem muito sucesso e tendem a ampliar o seu público em 2016, restringindo a visualização de posts para números menores de pessoas. A ideia, no entanto, não impede nem o vazamento de informações, afinal, se está na rede, publicou, tudo pode acontecer. 

Usos mais profissionais Facebook At Work

Falamos um pouco na nossa última coluna, e tende a ser uma novidade para 2016 no Brasil o uso do Facebook por empresas numa espécie de rede social profissional. Já tem tudo para dar certo, uma vez que as pessoas têm utilizado o Facebook para também manter contatos profissionais. No entanto, o At Work teria conteúdos e modos de compartilhamento mais restritos ao ambiente da empresa ou corporativo. 

Tratando-se de redes sociais, em um ano muitas coisas podem acontecer, e esperamos que sejam boas as surpresas, bem como a utilização de todas as ferramentas, para finalidades positivas, de construção e de crescimento das relações à distância no virtual. Vamos torcer para que cada vez menos sejam usadas para fins depreciativos, para divulgar a violência ou a vida íntima das pessoas. Que 2016 seja um ano espetacular para todos nós, on e off-line.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Os limites do WhatsApp para empresas

As empresa tiveram de aprender - e ainda estão aprendendo – a se comunicar com seus clientes utilizando os recursos que sempre tiveram (contato pessoal, telefone, emails), mais as redes sociais todas. Mas certamente estão enfrentando mais situações inusitadas com a utilização do Whatsapp.

Os limites do WhatsApp para empresas

O Whatsapp surgiu em 2009 pelos veteranos do Yahoo. Criado como uma ideia original de sofrware com a função de melhorar o envio e recebimento de mensagens telefônicas, tornou-se uma via rápida de comunicação e troca de diferentes tipos de conteúdo, além de ser uma forma de comunicação pessoal de ampla disseminação por compartilhamentos.

E como todo recurso em que as pessoas se apropriam e vêem nele, potencial de alcance de público, o WhatsApp passou a ser também uma ferramenta para comunicar sobre produtos, preferências, marcas, sobre vendas em geral, principalmente através da formação de grupos de interesses. O grande problema é saber lidar com outros aspectos dessa interação. 

A escolha por utilizar uma forma de comunicação como o WhatsApp pelas empresas implica também na adoção de um canal de comunicação extremamente informal. Às vezes, se a empresa está disposta a se comunicar com os funcionários pelo WhatsApp ou abrir para os clientes fazerem pedidos e retirarem dúvidas, também precisa estar aberta para as respostas que terá dos seus segmentos interno e externo.

Da mesma forma, funcionários e clientes podem e devem comunicar se não tiverem interesse em participar de grupos. O número do celular é ainda algo é algo particular e pode ser uma opção do funcionário não querer atender ou responder mensagens de trabalho durante horários que estão fora do seu expediente.

Da mesma forma, os clientes podem se sentir invadidos com uma mensagem enviada pela empresa, sem que antes lhe perguntassem se ela quer e deseja recebe-las via WhatsApp. Em ambos os casos são necessárias a formulação, aplicação de regras e do consentimento dos usuários para que este canal possa ser usado com frequência.

Caso as empresas decidam adotar o WhatsApp, é preciso compreender que elas precisam estar disponíveis para responder e atender as dúvidas de seus funcionários e clientes de forma satisfatória e constante. Do contrário, será apenas um canal para fazer um marketing contrário ao que a empresa se propõe. É preferível em casos assim, apostar no fortalecimento de outros tantos canais de comunicação.

Não é pelo fato de que todos usam, que é preciso a empresa assimilar todas as novidades. Mais importante é dar o tempo necessário para perceber como usar e de que maneira fazer com que sejam mais eficientes, todos os recursos de uma nova aplicação tecnológica. E principalmente, se esta se adequa aos objetivos e determinado tipo de negócio.

Coluna publicada na Revista Domingo do Jornal de Fato, edição de 6 de dezembro de 2015.